Conheça as ferramentas

O Guia de Autodefesa Contra Vigilância da Electronic Frontier Foundation (EFF) possui guias gerais conceituais sobre temas como modelagem de ameaças e criação de senhas, e também tutoriais mais instrumentais de instalação, configuração e uso de ferramentas como o gestor de senhas KeepassXC, o mensageiro Signal e o uso do navegador Tor, em múltiplos sistemas desktop e móveis. Além dos vários artigos avulsos, o Guia também conta com os “cenários de risco”, que são como playlists de artigos feitas para determinados perfis como “Jornalista em viagem”, “ativista ou manifestante”, ou “quer um kit básico de segurança?”. Disponível em português. O site foi lançado em 2018, e os artigos possuem datas variadas de atualizações mais recentes, informadas em cada um separadamente.

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A seção de Cuidados Digitais da página da Escola de Ativismo traz vários artigos para ajudar você e sua organização na proteção dos seus equipamentos e dados. As recomendações cobrem desde a criação de senhas fortes e como usar um gerenciador para guardá-las, além de configurações importantes de segurança e privacidade em aplicativos de mensagens instantâneas. Na seção, estão disponíveis, ainda, orientações sobre como se prevenir e defender de ataques no Zoom (zoombombing), e até um “ProsaCast” onde você pode ouvir a experiência de outras pessoas ao lidar com senhas. Não deixe de conferir o infográfico para medir a força da sua senha! O site foi lançado em julho de 2021.

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O Manual de Segurança Holística, publicado pelo Tactical Tech Collective e traduzido pelo coletivo Mar1sc0tron, é uma publicação que expande o sentido de “segurança” como usualmente tratado por outros materiais, integrando o bem-estar psicossocial e aspectos organizacionais para dentro da construção de segurança no enfrentamento a ameaças. Construído em cima dos eixos “Prepare-se”, “Explore”, “Monte Estratégias” e “Ação”, o Manual aborda tópicos como análises de contexto, identificação de ameaças, mapeamento do ecossistema informacional de uma organização, criação e manutenção de planos e acordos sobre segurança, como respondemos a ameaças de forma individual e coletiva, como lidar com crenças e valores dentro de um grupo. Além disso, o manual descreve o funcionamento da abordagem “Não Causar Danos”, para prevenir que processos de segurança não acabem causando impactos colaterais negativos. O manual foi criado em 2016 e traduzido em 2018.

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Disponível em português, o Guia de Primeiros Socorros Digitais tem uma abordagem voltada a diagnosticar problemas específicos já enfrentados pelas pessoas. Há um direcionamento através de um fluxo de perguntas-e-respostas até uma solução final, com recomendações de ações a tomar e melhores práticas para resolver ou mitigar os danos de uma variedade de ameaças comuns como perda de acesso a contas e a dados, perseguição online e dispositivos funcionando de modo esquisito. Também conta com dicas e referências em autocuidado e uma lista de organizações para as quais se pode recorrer para buscar suporte e apoio. O Kit de Primeiros Socorros Digitais é um esforço colaborativo da RaReNet (Rapid Response Network) e da CiviCERT.

Vídeo de apresentação (com legendas em português): https://archive.org/details/dfak-tech-demo

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O site da SaferNet Brasil possui ferramentas para denúncia de crimes na web por meio de um formulário, além de uma linha de ajuda (helpline) por e-mail ou chat. A SaferNet Brasil é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2005 e voltada para a promoção e defesa dos Direitos Humanos no país. Possui parcerias e cooperações com órgãos públicos, empresas de telecomunicações e com as redes sociais com os objetivos de desenvolver ações e materiais educativos, realizar o acompanhamento e encaminhamento de denúncias e incidentes, além de monitorar tendências na área.

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A Linha de Ajuda em Segurança Digital é um serviço de helpline mantido pela organização AccessNow para prover serviços 24/7, em português, para grupos da sociedade civil e ativistas, organizações de mídia, jornalistas e blogueiros, e defensores de direitos humanos. Através do contato feito por e-mail, com a possibilidade de uso de criptografia PGP para proteger as comunicações, a organização oferece resposta rápida a incidentes, recomendações de segurança, ajuda com avaliação de riscos e criação de estratégias de segurança organizacional ou comunitária, bem como orientações e materiais educacionais, suporte para proteção contra-ataques, capacitação e consultoria, entre outros serviços.

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Este website possui uma coleção de materiais a respeito de como enfrentar situações de pornografia não-consentida – uma forma de assédio online que vem sendo cada vez mais usada contra mulheres e pessoas LGBTQIA+, e que acontece a partir do envio de imagens e vídeos íntimos. O projeto provê um conjunto bastante completo de meios para lidar com este tipo de violência de gênero que possui consequências psicossociais profundas. Para isso, apresenta orientações e recomendações de como proceder junto às plataformas, inclusive juridicamente, além de ressaltar ferramentas para um maior controle das tecnologias envolvidas. Por fim, a iniciativa também oferece orientações de apoio emocional – pessoais e comunitárias.

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A Front Line Defenders é uma organização especializada na proteção de defensores de direitos humanos em risco. No caso de uma emergência de segurança é possível entrar em contato através de chamada telefônica, Skype, ou um formulário seguro. A Frontline Defenders então pode ajudar a mobilizar apoio através da organização e/ou de parcerias e contatos internacionais, que podem incluir desde orientações para proteção e contenção de danos, petições a autoridades, encaminhamento a representantes do governo, apoio com realocações e assistência com despesas médicas ou legais.

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Através de uma linguagem leve, ligada a alimentação, tecendo paralelos e encontros entre uma dieta saudável e o cultivo de bons hábitos digitais, o Prato do Dia ensina uma variedade de cuidados digitais de forma descomplicada e divertida. Abordando temas como configurações de redes sociais, criação e gestão de senhas fortes, proteção do navegador web, diferenças entre os aplicativos de mensagens e backups, o site provê um roteiro útil e interessante para fortalecer suas práticas online. O Prato do Dia é um projeto da Rede Transfeminista de Cuidados Digitais. O site foi lançado em agosto de 2021.

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Cartilha produzida pelo Fórum de Mulheres de Pernambuco a partir de uma série de encontros entre organizações de trabalho feminista interseccional durante o ano de 2019. O material traz temas e práticas trabalhadas durante as oficinas, além de uma leitura mais crítica e transformadora sobre outras questões. Entre elas, a cartilha fala sobre as possibilidades, caminhos e experiências no sentido de transformar a abordagem tradicional de tecnologia e da segurança da informação para uma linguagem, uma estética e um fazer mais conectados às vivências e perspectivas do público que compõe a FMB e a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB). Através de uma visão crítica sobre como se dá a produção e acesso a tecnologias num contexto de profunda desigualdade social, a cartilha serve de inspiração para a criação de processos de segurança e cuidados digitais mais inclusivos e libertadores. A cartilha foi lançada em junho de 2021.

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Esta cartilha, elaborada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), possui em seus vários fascículos informações e recomendações importantes sobre temas fundamentais da segurança. O material, elaborado com base na sólida experiência do CERT.br no acompanhamento e tratamento de incidentes, passa por questões essenciais como proteção de computadores e celulares, redes sociais, senhas, cuidados para tomar contra golpes e vazamento de dados, entre outros. Além dos materiais em PDF, também há vídeos curtos com animações explicando cada um dos temas. Concebida no ano 2000, desde então a cartilha passou por várias adições e reformulações, tendo sido atualizada pela última vez em julho de 2021.

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Elaborado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o Portal Internet Segura contém guias, atividades e jogos voltados para crianças, adolescentes, educadores e pessoas de 60+, trazendo as recomendações para segurança e uso responsável da Internet. O portal integra vários sites, materiais e cursos elaborados pelo CGI.br e seus braços, a exemplo do Programa Por Uma Internet Mais Segura (que traz recomendações voltadas para quem trabalha na área técnica), a Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br, o portal Antispam.br e outros. O portal foi lançado em 2010 e vem tendo atualizações desde então, a última em 2021.

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Esta cartilha traz recomendações de segurança voltadas para organizações da sociedade civil. Elaborada pela coletiva Marialab a partir de oficinas presenciais feitas ao longo de 2019 ao redor do Brasil, ela oferece um material bastante detalhado sobre o ransomware – ameaça digital relacionada ao sequestro de dados em troca de resgate. O ataque, que acontece por meio de um tipo de malware ou software maligno, tem se tornado um ataque cada vez mais comum contra organizações. As orientações da cartilha passam por questões desde a infecção até a recuperação e prevenção, além de trazer recomendações sobre segurança de infraestrutura (servidores e nuvens), segurança de computadores e celulares, contas em serviços e redes sociais. A cartilha foi lançada em dezembro de 2020.

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Esta guia, publicada pela CFEMEA- Centro Feminista de Estudos e Assessoria e pela Universidade Livre Feminista, em parceria com a Blogueiras Negras e a Marialab, traz uma abordagem para tratar de segurança sob uma perspectiva feminista, voltada para mulheres, e construída em cima de casos concretos. Através da descrição de cenários comuns na vida de mulheres envolvidas na luta feminista (como abordagens policiais, grampos telefônicos, violência online, entre outros), são construídos os “mosaicos de ameaças” de exemplo para inspirar a leitora a fazer as suas próprias estratégias e táticas de proteção – para ela e sua organização atuarem com maior segurança. Esta guia foi lançada em novembro de 2017.

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Esta Guia, produzida pela Escola de Ativismo, foi feita com o objetivo de “treinar quem treina”, — ou seja, a ensinar como promover oficinas em segurança digital. A iniciativa conta com orientações sobre como planejar e conduzir as oficinas com base na vasta experiência da organização neste campo, apresentando a descrição de atividades práticas e técnicas para facilitar processos de aprendizagem. Em seu material de apoio, a guia também traz muita informação útil para quem está ainda começando no tema. A iniciativa aborda, nesse sentido, questões que passam pela legislação brasileira, introdução à segurança, descrições de ameaças comuns para o público-alvo de ativistas e defensores de direitos humanos, recursos de proteção para mitigação dos riscos representados por elas, entre outras. O material foi lançado em agosto de 2018.

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Cartilha desenvolvida pela Agência Pública a partir de um diagnóstico feito pela Escola de Dados. O material apresenta recomendações relacionadas tanto à parte física e operacional do trabalho jornalístico em campo quanto aquelas relativas à segurança digital propriamente dita. A cartilha registra, assim, orientações para questões como análise de contexto, protocolos de atuação e planejamento de viagens, ao lado de outras que dizem respeito à criação de senhas fortes, uso de chaveiros, criptografia de disco e navegação anônima. Publicada em outubro de 2020, esta cartilha é especialmente interessante para perfis ligados ao jornalismo.

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Neste artigo, a Front Line Defenders traz uma série de ideias e sugestões para proteção holística no contexto da pandemia. Ele traz desde considerações sobre a proteção por câmeras de vigilância, cofres e esconderijos, até cuidados digitais para compreender, lidar e enfrentar as vulnerabilidades das comunicações e dados armazenados que o isolamento social exacerbou. O artigo trata, ainda, de aspectos importantes de saúde mental que podem ser influenciados pela configuração do ambiente e ritmo de trabalho gerados pelo regime de "home office". Foi publicado em dezembro de 2020.

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Este guia, disponível em HTML e em um PDF integrado, traz de forma bem bastante digerida e estruturada recomendações e instruções para segurança e privacidade digitais. Ele foi produzido de acordo com o contexto de atuação e a experiência da Conexo, uma organização de âmbito latino-americano que trabalha com ativistas e jornalistas em áreas de risco. O guia, publicado em maio de 2020, fundamenta-se nos princípios de segurança holística. Foi estruturado em seções que detalham questões como: criar e gerenciar senhas, proteger-se de golpes “phishing”, proteger-se de vírus e malware, proteção física de informações, entre outras.

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Maria d'Ajuda é a primeira linha de ajuda em segurança digital feita por feministas do Brasil, voltada a mulheres, pessoas não binárias, LGBTQIAP+ e organizações da América Latina. Criada pela MariaLab, essa linha de ajuda foi lançada com o objetivo de fornecer suporte emergencial em situações de ameaças digitais e se destaca por não se limitar a aspectos técnicos, pois utiliza uma metodologia feminista de acolhimento e resolução de problemas, baseada em escuta ativa e incentivo à autonomia das pessoas atendidas. O serviço é gratuito e seguro, pois prioriza o uso de infraestruturas em software livre e oferece apoio sistematizado nos seguintes eixos de atendimento: Segurança Digital em Redes Sociais; Repressão, Perseguição e Censura; Segurança Digital Organizacional e Outros Casos, que dependem de avaliação individual para melhor acolher a demanda. Essa linha de ajuda foi lançada em fevereiro de 2023.

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